Essa luta foi a mais importante da Forja para mim, Breno. Depois que venci minha primeira luta contra Osan, logo no ônibus ao voltar pra casa, não conseguia pensar em outra coisa senão no meu adversário. Foi ele que recebeu a camiseta de melhor lutador da 1º rodada, rodada em que também lutei e o vi lutar. Ou seja, o cara era bom e eu tinha que ser melhor.
Esta luta quem ganhou não fui eu, mas meu pai e irmão. Foram eles que filmaram o estilo de luta dele quando ele lutou a primeira vez, observando seus erros e criando uma tática pra luta em cima deles.
O Bahia (este era seu apelido) era forte, técnico e contragolpeador, porém não muito rápido e esperava muito. Foi onde nós criamos a tática da luta. Eu iria fazer uma luta jogando o contragolpe do contragolpe dele, ou seja, iria atacar apenas para ele vir com o contragolpe, sair e aí contragolpear. Dito e feito. Bahia não me achou na luta. Foi a minha luta mais bonita até hoje, onde eu sabia que não podia vacilar um instante e ao mesmo tempo tinha que impôr meu ritmo e estilo de luta.
Como um aluno nosso, que era peão de rodeio, já nos disse uma vez: se o touro não pula, o peão não ganha a nota. No Boxe é o mesmo: quanto melhor seu adversário, melhor é luta. Por conta disso fui eleito o melhor lutador da rodada, recebendo a camisa Everlast.
Fiquei chateado com o fato do Bahia ser eliminado logo na sua segunda luta, pois além de ser muito gente fina, com certeza tinha potencial pra chegar até a final.
Antes da luta meu pai me dizia que se ganhasse essa luta já estava na final, pois não tinha ninguém melhor na minha chave. Isso me deixou mais motivado para esta luta, e eu dizia: vou roubar a camiseta de melhor da noite dele... dito e feito!
Esta luta quem ganhou não fui eu, mas meu pai e irmão. Foram eles que filmaram o estilo de luta dele quando ele lutou a primeira vez, observando seus erros e criando uma tática pra luta em cima deles.
O Bahia (este era seu apelido) era forte, técnico e contragolpeador, porém não muito rápido e esperava muito. Foi onde nós criamos a tática da luta. Eu iria fazer uma luta jogando o contragolpe do contragolpe dele, ou seja, iria atacar apenas para ele vir com o contragolpe, sair e aí contragolpear. Dito e feito. Bahia não me achou na luta. Foi a minha luta mais bonita até hoje, onde eu sabia que não podia vacilar um instante e ao mesmo tempo tinha que impôr meu ritmo e estilo de luta.
Como um aluno nosso, que era peão de rodeio, já nos disse uma vez: se o touro não pula, o peão não ganha a nota. No Boxe é o mesmo: quanto melhor seu adversário, melhor é luta. Por conta disso fui eleito o melhor lutador da rodada, recebendo a camisa Everlast.
Fiquei chateado com o fato do Bahia ser eliminado logo na sua segunda luta, pois além de ser muito gente fina, com certeza tinha potencial pra chegar até a final.
Antes da luta meu pai me dizia que se ganhasse essa luta já estava na final, pois não tinha ninguém melhor na minha chave. Isso me deixou mais motivado para esta luta, e eu dizia: vou roubar a camiseta de melhor da noite dele... dito e feito!
2 comentários:
olha a distancia entre vocês dois!!!
mesmo que ele tentasse não iria te acertar!!! braço compridoooooooooo........
Realmente foi uma luta belíssima, onde fiquei realmente empolgado com o boxe praticado pelo Breno. Realmente aplicou de forma exemplar sua técnica. Adorei ve-lo lutando daquela, forma, digno de um grande boxer. Esperava ve-lo lutando mais vezes após a forja acabar. Você realmente tem um tgrande talento, que acredito que não deveria disperdiçá-lo.
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