Hoje o meio-pesado Yamaguchi Falcão encerrou sua participação nas
Olimpíadas de Londres, conquistando a histórica medalha de Bronze.
Foram 44 anos de espera até que Yamaguchi, juntamente com seu irmão Esquiva e Adriana Araújo, quebrassem este tabu.
E a medalha de Yamaguchi tem um gosto especial dada as condições que vieram... Com lutas equilibradíssimas contra Índia (15 a 14) e contra a China (desempate depois de 17 a 17), Guchi chegou às quartas-de-finais como o 'zebra'. Pela frente teria o atual campeão mundial Julio La Cruz, favoritíssimo ao título da categoria.
Muitos pensaram que uma boa luta contra o cubano e uma derrota por pontos já estaria de bom tamanho para o pugilista capixaba. Mas não. O filho de Touro Moreno queria mais.
Foram 44 anos de espera até que Yamaguchi, juntamente com seu irmão Esquiva e Adriana Araújo, quebrassem este tabu.
E a medalha de Yamaguchi tem um gosto especial dada as condições que vieram... Com lutas equilibradíssimas contra Índia (15 a 14) e contra a China (desempate depois de 17 a 17), Guchi chegou às quartas-de-finais como o 'zebra'. Pela frente teria o atual campeão mundial Julio La Cruz, favoritíssimo ao título da categoria.
Muitos pensaram que uma boa luta contra o cubano e uma derrota por pontos já estaria de bom tamanho para o pugilista capixaba. Mas não. O filho de Touro Moreno queria mais.
Em uma
luta que demonstrou toda sua evolução técnica e tática , moldado nos ringues do
Brasil (inclusive no Baby Barioni, onde sempre foi uma sensação) e do mundo (em
longos intercâmbios que o atleta passou longe de casa), Yamaguchi fez a luta da
sua vida.
Surpreendeu a todos, talvez até à ele mesmo, e venceu o gigante cubano por 18 a 15.
Yamaguchi nos vingou. Cuba nos fez sentir o amargo gosto da derrota em inúmeras oportunidades em Jogos Olímpicos, desde Chiquinho de Jesus, em 1980, e Edvaldo Badola, em 2000, até Everton Lopes, nosso campeão mundial que ficou sem a medalha olímpica em 2012 ao ser eliminado por um cubano. Desta vez foi Cuba que sentiu o tristeza de ficar de fora do pódio olímpico.
Com a vitória, Yamaguchi igualou-se ao lendário Servílio de Oliveira, Bronze em 1968. Na luta da semi-final, Yamaguchi enfrentou um duríssimo Russo, e foi superado por pontos. Mas esta derrota não ofusca nem um pouco o brilho de sua medalha.
Yamaguchi Falcão se tornou o primeiro boxeador brasileiro a fazer quatro lutas em uma mesmo Olimpíada, vencendo três combates.
Mais do que isso: Guchi foi o primeiro e único brasileiro a superar um cubano em Jogos Olímpicos. Se um dia Cuba foi uma referência para o Brasil, hoje Yamaguchi mostrou que estamos no mesmo patamar. Ou pelo menos quase lá.
Yamaguchi Falcão, fica aqui o agradecimento de todos que vivem o Boxe Brasileiro, de todos que acompanharam sua trajetória, ou dos que apenas vivenciaram sua participação olímpica, mas que vibraram, torceram e se emocionaram com suas vitórias.
Nosso muito Obrigado.
Breno Macedo
Surpreendeu a todos, talvez até à ele mesmo, e venceu o gigante cubano por 18 a 15.
Yamaguchi nos vingou. Cuba nos fez sentir o amargo gosto da derrota em inúmeras oportunidades em Jogos Olímpicos, desde Chiquinho de Jesus, em 1980, e Edvaldo Badola, em 2000, até Everton Lopes, nosso campeão mundial que ficou sem a medalha olímpica em 2012 ao ser eliminado por um cubano. Desta vez foi Cuba que sentiu o tristeza de ficar de fora do pódio olímpico.
Com a vitória, Yamaguchi igualou-se ao lendário Servílio de Oliveira, Bronze em 1968. Na luta da semi-final, Yamaguchi enfrentou um duríssimo Russo, e foi superado por pontos. Mas esta derrota não ofusca nem um pouco o brilho de sua medalha.
Yamaguchi Falcão se tornou o primeiro boxeador brasileiro a fazer quatro lutas em uma mesmo Olimpíada, vencendo três combates.
Mais do que isso: Guchi foi o primeiro e único brasileiro a superar um cubano em Jogos Olímpicos. Se um dia Cuba foi uma referência para o Brasil, hoje Yamaguchi mostrou que estamos no mesmo patamar. Ou pelo menos quase lá.
Yamaguchi Falcão, fica aqui o agradecimento de todos que vivem o Boxe Brasileiro, de todos que acompanharam sua trajetória, ou dos que apenas vivenciaram sua participação olímpica, mas que vibraram, torceram e se emocionaram com suas vitórias.
Nosso muito Obrigado.
Breno Macedo
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