Na última semana recebemos com pesar a notícia de que um ex atleta da nossa equipe foi morto enquanto praticava um assalto. É muito triste ver uma pessoa querida envolvida na vida do crime e pagando as duras consequências desta atitude.
Esta situação nos fez refletir sobre alguns pontos.
O Danilo treinou conosco aproximadamente um ano, em 2009, quando tinha 13 anos. Disputou o campeonato paulista infantil, fez parte da equipe vice-campeã estadual daquele ano. Após o campeonato, ele desanimou do boxe, parou de frequentar a academia, passou a andar com más companhias e entrou na vida do crime.
Infelizmente nós não tínhamos a estrutura necessária para assistir aquela criança, e isso com certeza impulsionou a sua desistência do esporte. Alguns pontos relevantes:
- Quando ele começou a faltar muito dos treinos, não tínhamos um assistente social para ir até sua casa conversar com a família sobre o motivo das faltas, incentivando-o a não desistir do boxe.
- Um psicólogo poderia ter ajudado também, conversado e aconselhando o garoto durante a formação de sua personalidade.
- Se tivéssemos uniformes, tênis, camisas da equipe para fornecer aos atletas, seria um grande atrativo para o adolescente.
- Infelizmente não viajávamos sempre pois sempre foi muito difícil conseguir transporte para as competições. Se tivéssemos uma kombi própria, ou um veículo disponível para as viagens, poderíamos participar de mais competições, o que o incentivaria.
- Com o transporte próprio também poderíamos participar de viagens culturais a museus, cinemas, pontos turísticos na região, o que faria o garoto ter mais vontade de fazer parte da equipe, mostraria uma realidade diferente a que ele conhecia, abriria seus horizontes.
- Uma cesta básica por mês colaboraria com a situação financeira da família, já que sua mãe era muito doente e precisava do cuidado dos filhos.
- Ele morava em um bairro bem afastado e vinha com uma bicicleta velha todos os dias, debaixo de chuva e sol. Se tivéssemos um auxílio-transporte (passe de ônibus) ou uma bicicleta melhor para ele, seria mais fácil se locomover até academia, que fica no centro.
Esta situação nos fez refletir sobre alguns pontos.
O Danilo treinou conosco aproximadamente um ano, em 2009, quando tinha 13 anos. Disputou o campeonato paulista infantil, fez parte da equipe vice-campeã estadual daquele ano. Após o campeonato, ele desanimou do boxe, parou de frequentar a academia, passou a andar com más companhias e entrou na vida do crime.
Infelizmente nós não tínhamos a estrutura necessária para assistir aquela criança, e isso com certeza impulsionou a sua desistência do esporte. Alguns pontos relevantes:
- Quando ele começou a faltar muito dos treinos, não tínhamos um assistente social para ir até sua casa conversar com a família sobre o motivo das faltas, incentivando-o a não desistir do boxe.
- Um psicólogo poderia ter ajudado também, conversado e aconselhando o garoto durante a formação de sua personalidade.
- Se tivéssemos uniformes, tênis, camisas da equipe para fornecer aos atletas, seria um grande atrativo para o adolescente.
- Infelizmente não viajávamos sempre pois sempre foi muito difícil conseguir transporte para as competições. Se tivéssemos uma kombi própria, ou um veículo disponível para as viagens, poderíamos participar de mais competições, o que o incentivaria.
- Com o transporte próprio também poderíamos participar de viagens culturais a museus, cinemas, pontos turísticos na região, o que faria o garoto ter mais vontade de fazer parte da equipe, mostraria uma realidade diferente a que ele conhecia, abriria seus horizontes.
- Uma cesta básica por mês colaboraria com a situação financeira da família, já que sua mãe era muito doente e precisava do cuidado dos filhos.
- Ele morava em um bairro bem afastado e vinha com uma bicicleta velha todos os dias, debaixo de chuva e sol. Se tivéssemos um auxílio-transporte (passe de ônibus) ou uma bicicleta melhor para ele, seria mais fácil se locomover até academia, que fica no centro.
Porém, voltemos à realidade: não tínhamos (e ainda não temos) assistente social, não temos psicólogo, não temos uniformes nem tênis para dar aos atletas, não temos uma kombi, temos muita dificuldade em conseguir transporte emprestado para viagens com os garotos, não temos cesta básica para dar aos alunos mais pobres, não temos vale transporte, não podemos dar bicicleta aos meninos.
Nossa equipe só pode contar com o esforço dos seus professores e de alguns valorosos amigos, que reconhecem a importância do nosso trabalho e colaboram como podem.
Nossa equipe só pode contar com o esforço dos seus professores e de alguns valorosos amigos, que reconhecem a importância do nosso trabalho e colaboram como podem.
Quando o Danilo era uma criança pobre, pouquíssimas pessoas se preocuparam com ele. Mas quando ele virou um ladrão, muitas pessoas se preocuparam com ele. Gritaram: "Mata!", "Um ladrão a menos", "Parabéns polícia por matar mais um lixo".
Então, lançamos aqui uma reflexão: o que você faz para que a violência na nossa sociedade acabe? Será que apenas matar os bandidos vai resolver os problemas? Quantas crianças carentes estão neste exato momento precisando de ajuda na nossa academia ou em outros projetos sociais? Você só se preocupará com ele quando se tornar um bandido?
Abra sua visão, ajude a transformar nossa sociedade através do amor e da atenção, e não através do ódio e da violência.
Então, lançamos aqui uma reflexão: o que você faz para que a violência na nossa sociedade acabe? Será que apenas matar os bandidos vai resolver os problemas? Quantas crianças carentes estão neste exato momento precisando de ajuda na nossa academia ou em outros projetos sociais? Você só se preocupará com ele quando se tornar um bandido?
Abra sua visão, ajude a transformar nossa sociedade através do amor e da atenção, e não através do ódio e da violência.
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